É o brasileiro não se inteirar do que acontece nos Estados Unidos, potência mundial que foi tomada de assalto e virou a base de operações da quadrilha internacional que pretende dominar o mundo – que aliás já tem inteiro nas mãos, “não é mesmo, companheiro?“, muito menos se informar corretamente sobre o dia a dia do próprio umbigo, o Brasil.
Em agosto desse ano o Senador americano e presidente do comitê de comércio do senado Jay Rockefeller propôs um ato que dá ao presidente americano o poder de controlar temporariamente as redes do setor privado durante um período chamado de emergência de cybersegurança.
O rascunho revisado do Ato de Cybersegurança de 2009 (S773) , cujo título maqueado* dá a entender de uma internet segura para o comércio dos EUA com seus parceiros internacionais, contém um capítulo que diz como o governo irá agir, e informa inclusive de uma Cyber Revisão bianual, cujo início está marcado para 2013. É o governo Big Brother querendo saber onde o cidadão e o setor privado está clicando, quando o faz, e acima de tudo, por que clica.
O Ato dá poderes suficientes para o presidente Obama e seus associados causarem um verdadeiro caos que extrapola o mundo virtual e nos afetaria diretamente. Isso fez muita gente se levantar, inclusive os veículos de comunicação.
Em resposta, Jena Longo, diretora de comunicação do comitê de comércio do senado, informou que “o presidente dos Estados Unidos sempre teve a autoridade constitucional, e dever, de proteger os cidaçãos americanos e dirigir a respota nacional para qualquer emergência que ameace a segurança dos Estados Unidos. O ato de Cybersegurança Rockefeller-Snowe deixa claro que a autoridade do presidente inclui proteger nossa cyberinfraestrutura nacional de ataques. A seçao do ato que trata dessa questão, aplica específicamente a resposta nacional a ataques severos ou disastres naturais. Essa linguagem legislativa é baseada em autoridades legais de longa data para o uso de redes de comunicações em períodos de guerra. (Percebam bem o que ela falou). Para ser bem clara, o ato Rockefeller-Snowe não dará o poder do “governo desligar ou tomar o controle da internet”. O propósito dessa linguagem é clarificar como o presidente dirige uma resposta público-privada à uma crise, protege nossa economia e resguarda nossas redes financeiras, proteger o povo americano, sua privacidade e liberdade civis, e coordenar uma resposta governamental.”
Desculpa esfarrapada essa dela. Ainda mais se lembrarmos que tudo que o Obama diz, faz exatamente ao contrário. Então o governo toma o controle para proteger? E toma Big Brother, toma Nova Ordem Mundial sob nossas goelas.
Mas aí alguém pergunta: e o que o Brasil tem a ver com isso?
Ora, onde está localizada a maior parte de nossos servidores de hospedagem, de bancos de dados? E nossos sites e serviços preferidos, onde estão? E os negócios internacionais através de transferências bancárias?
Em resumo, parar a internet nos Estados Unidos significa não apenas os próprios EUA, mas o Brasil e todo o restante do mundo.
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