quarta-feira, 18 de maio de 2011

Fim do Mundo: Anúncios do 21 de Maio, Retorno de Jesus? Consequências para os que Acreditam

Fim do Mundo: Anúncios do 21 de Maio, Retorno de Jesus? Consequências para os que Acreditam

Tendo em vista que no passado pelo menos três casos de indução à verdades não condizentes com a Bíblia por parte de falsos profetas, levaram à morte de milhares de pessoas que se diziam fiéis a Jesus Cristo, quais serão as consequências para os que acreditarem nos anúncios do fim do mundo para o dia 21 de maio?

Anúncios sobre o fim do mundo estão sendo feitos, desta vez, por um grupo religioso norte-americano - considerado seita - informando e anunciando por todo o mundo que o juízo final será no dia 21 de maio.

Falando sobre esse assunto, Dorival Guimarães, professor do Seminário Teológico Batista Nacional Eneas Tognini – STBNET na área de Escatologia, explicou ao The Christian Post as consequências de se acreditar numa propaganda falsa sobre o fim do mundo.

Apontando primeiramente aos fatos já ocorridos no passado, ele deu três exemplos de suicídios em massa provocados por líderes religiosos que se autoproclamaram profetas tais como, Jim Jones em 1978, David Koresh em 1993 e Marshall, Applewhite e Bonnie Nettles (Heaven“s Gate) em 1997, nos Estados Unidos.

“Três casos cujas consequências foram a morte de milhares de pessoas que foram lançadas no inferno, o esfriamento espiritual de outras milhões que provavelmente também terão o mesmo fim.”

Em seguida, Guimarães ressaltou que não é possível saber o dia e nem a hora, fornecendo versículos da Bíblia como Mateus 24:36 (“Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai”).

Infelizmente, ou felizmente, ele disse, não sabemos o dia nem a hora pois a eternidade pode-nos chegar em dois momentos distintos: “individualmente” e “coletivamente.”

Mas se as palavras de Jesus estão tão claras nos textos das Escrituras, por que alguns grupos de pessoas não conseguem entendê-las e fazem suas próprias previsões?

A resposta, diz ele, nos é dada segundo o que disse o apóstolo Paulo: “alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência.” (1 de Timóteo 4:1)

Assim, Jesus, que é Deus, apontou ele, “nos ensina a sermos prudentes como as serpentes, primeiramente e em ato contínuo, simples e nessa ordem, para que não caiamos nas ciladas do adversário (satanás).”

Mas afinal o que é o dia do Juízo?

“Como juízo pode-se entender o ato de julgar e aplicação da pena (condenação / juízo), que será atribuído a humanidade devido a sua condição de pecadora adquirida no Jardim do éden.”

Na teologia cristã, explicou ele, o Dia do Juízo, ou Dia do Juízo Final é o momento em que todos os que já nasceram e que não possuem a remissão dos seus pecados efetuada através do arrependimento individual e aceitação do sacrifício de Jesus Cristo na Cruz em nosso lugar serão condenados.

E o juízo para os crentes?

Guimarães afirmou que no caso dos pertencentes à Igreja de Cristo, esses terão outro tipo de cerimônia, descrito no livro de Apocalipse 19:7-9 “...foi-lhe permitido vestir-se de linho fino, resplandecente e puro; pois o linho fino são as obras justas dos santos...”

E para um grupo de pessoas que decide acreditar em falsos profetas, o que acontece?

Para termos uma idéia de como será o Dia do Juízo Final para um grupo de pessoas que foi enganado por ensinos de falsos mestres e que se parece com Cristãos, o teólogo chamou a atenção para o relato de Jesus Cristo descrito em Mateus capítulo 7.

Neste capítulo, Jesus adverte contra os falsos profetas, que são apresentados aos crentes em “disfarces de ovelhas,“ sendo por dentro “lobos roubadores,“ mas que pelos frutos é possível conhecê-los. “...Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus... Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:15-23).

De acordo com ele, a partir desse momento aqueles que forem banidos da presença de Deus e lançados no Lago de Fogo devido aos seus pecados receberão a aplicação da pena, “a perdição eterna.”

E nós os Cristãos como poderemos nos vacinar contra tais situações?

Ele apontou então para o livro de Salmos de número 1 sobre não andar no conselho dos ímpios e meditar na lei do Senhor de dia e de noite. (“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios ... Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.”)

“Meditar na palavra de Deus diuturnamente esse é nosso antídoto contra essas tolices do inferno, pois a palavra do Senhor (a Bíblia) é afiada,” disse ele.

Assim, a ninguém será dada uma revelação particular, explicou, “pois toda revelação já foi nos dada.” E exortou para que todos busquem aprender mais da Bíblia.

“Se seu líder espiritual (pastor) não estimular o ensino sistemático da Bíblia, ao ponto de você não poder se integrar com outras Igrejas de fé cristã, procure uma Igreja que o faça, para que você possa estar preparado para resistir a essas heresias e refutá-las, estar preparado,” aconselhou ele.

“Antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pedro 3:15).

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