Casal recebeu os parabéns de Lula.
Após ter oficializada a união estável com o britânico David Harrad, o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AGLBT), Toni Reis, foi surpreendido às "18h45min32s" desta segunda-feira, em Curitiba (PR), por uma ligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Toni, que gravou a hora exata da ligação em seu celular, "ele (Lula) realmente é o cara" - em alusão a uma frase dita pelo mandatário americano, Barack Obama.
Após ter oficializada a união estável com o britânico David Harrad, o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AGLBT), Toni Reis, foi surpreendido às "18h45min32s" desta segunda-feira, em Curitiba (PR), por uma ligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Toni, que gravou a hora exata da ligação em seu celular, "ele (Lula) realmente é o cara" - em alusão a uma frase dita pelo mandatário americano, Barack Obama.
Toni, 43 anos, e seu companheiro David, 53 anos, oficializaram a união estável nesta segunda-feira, no 6º Tabelionato de Curitiba. Desde sexta-feira, um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhecer o direito para gays, eles têm tentado assinar o documento, mas só conseguiram nesta segunda-feira, no quinto cartório procurado.
"A ligação foi para mim mais emocionante do que o próprio beijo que dei no meu marido, pois isso faço há 21 anos", disse Toni, que comemorava nesta noite com amigos e colegas de trabalho a decisão do STF em um bar tradicional da capital paranaense.
"Foi muito bacana, ele foi muito simpático. Ele foi também um grande apoiador da nossa causa. Ele assinou demandas para o STF, AGU... ele realmente é o cara", afirmou. Segundo Toni, Lula estava em São Paulo no momento da chamada. Ele "desejou felicidades, disse que sejamos felizes, eu aproveitei e agradeci". "Mas a nossa maior festa vai ser daqui a quatro anos, quando completaremos 25 anos juntos", disse Toni.
STF decide a favor de união gay
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu no dia 5 de maio de 2011 pelo reconhecimento de união estável entre pessoas do mesmo sexo. Todos os dez ministros aptos a votar foram favoráveis a estender a parceiros homossexuais direitos hoje previstos a casais heterossexuais - o ministro Dias Toffoli se declarou impedido de participar porque atuou como advogado-geral da União no caso e deu, no passado, parecer sobre o processo.
Com o julgamento, os magistrados abriram espaço para o direito a gays em união estável de terem acesso a herança e pensões alimentícia ou por morte, além do aval de tornarem-se dependentes em planos de saúde e de previdência. Após a decisão, os cartórios não deverão se recusar, por exemplo, a registrar um contrato de união estável homoafetiva, sob pena de serem acionados judicialmente. Itens como casamentos civis entre gays ou o direito de registro de ambos os parceiros no documento de adoção de uma criança, porém, não foram atestados pelo plenário.
"A ligação foi para mim mais emocionante do que o próprio beijo que dei no meu marido, pois isso faço há 21 anos", disse Toni, que comemorava nesta noite com amigos e colegas de trabalho a decisão do STF em um bar tradicional da capital paranaense.
"Foi muito bacana, ele foi muito simpático. Ele foi também um grande apoiador da nossa causa. Ele assinou demandas para o STF, AGU... ele realmente é o cara", afirmou. Segundo Toni, Lula estava em São Paulo no momento da chamada. Ele "desejou felicidades, disse que sejamos felizes, eu aproveitei e agradeci". "Mas a nossa maior festa vai ser daqui a quatro anos, quando completaremos 25 anos juntos", disse Toni.
STF decide a favor de união gay
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu no dia 5 de maio de 2011 pelo reconhecimento de união estável entre pessoas do mesmo sexo. Todos os dez ministros aptos a votar foram favoráveis a estender a parceiros homossexuais direitos hoje previstos a casais heterossexuais - o ministro Dias Toffoli se declarou impedido de participar porque atuou como advogado-geral da União no caso e deu, no passado, parecer sobre o processo.
Com o julgamento, os magistrados abriram espaço para o direito a gays em união estável de terem acesso a herança e pensões alimentícia ou por morte, além do aval de tornarem-se dependentes em planos de saúde e de previdência. Após a decisão, os cartórios não deverão se recusar, por exemplo, a registrar um contrato de união estável homoafetiva, sob pena de serem acionados judicialmente. Itens como casamentos civis entre gays ou o direito de registro de ambos os parceiros no documento de adoção de uma criança, porém, não foram atestados pelo plenário.
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